Pit Stop de combate a queimadas em Espigão D’ Oeste é realizado pela Sedam

quinta-feira, 23 de julho de 2009
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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), por meio da equipe técnica de educação ambiental realizou na última terça-feira (21) um pit stop na Praça Central de Espigão D’ Oeste. A ação faz parte da “Prevenção e Combate as Queimadas do Estado de Rondônia” e tem como objetivo conscientizar, sensibilizar a população, em especial ao produtor rural a não fazer uso do fogo, além de explicar sobre os diversos malefícios das queimadas e ao mesmo tempo esclarecer sobre as alternativas.Essa atividade é mais uma ação da Coordenadoria de Educação Ambiental que está percorrendo alguns municípios do Estado para sensibilizar a população sobre os efeitos maléficos do fogo e a importância do meio ambiente. O Pit Stop Ecológico aconteceu na Praça Sete de Setembro onde várias pessoas passaram pelo local e receberam informativos sobre as alternativas de não queimar. De acordo com técnicos da Sedam, para realizar esse evento contaram com apoio de alguns parceiros como o Rotary Clube de Espigão, Departamento de Trânsito, Policia Militar e a Secretaria Municipal de Agricultura. “O trabalho está sendo bem aceito pela população que está sensibilizada e educada pelos técnicos”, afirma Itamar Dalusto, representante do Rotary Clube de Espigão.
Fonte: Ascom/Sedam

Sedam desenvolve projeto na Vila Princesa para evitar queimadas

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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental–(SEDAM) através da Coordenadoria de Proteção Ambiental e a Coordenadoria de Educação Ambiental realizaram uma visita técnica nesta semana no lixão Municipal na Vila Princesa. O intuito da visita foi de constatar os possíveis danos ambientais e à saúde, ocasionados pela queima de lixos que ocorreu na última sexta-feira (10), no local e em áreas próximas ao lixão.A equipe técnica formada pelo fiscal Miguel Sardi, pela coordenadora substituta de Proteção Ambiental Ketyane Dantas Rocha e pelas Biólogas da Educação Ambiental Ana Angélica Carvalho e Ana Maria Carneiro, constataram por meio de pesquisa e conversa com os moradores, que precisa ser feito um trabalho de conscientização, sensibilização e mobilização na referida comunidade a fim de levar informações sobre os malefícios das “Queimadas” ao Meio Ambiente e, principalmente à saúde humana.A Sedam vai viabilizar uma grande mobilização, com o projeto Rondônia em Ação o Futuro é Agora, com o slogan “Ar sim, fumaça não!” em prol da comunidade da Vila Princesa, para terem condições de trabalho e de vida melhor na região.



Fonte: Ascom-Sedam

Governo do Estado alerta sobre os perigos causados pelas queimadas

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No período de estiagem, correspondente aos meses de julho a outubro, o governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental –Sedam, está intensificando as ações de monitoramento, fiscalização e educação ambiental nas áreas urbanas e rurais, para prevenir e combater as queimadas e incêndios florestais.Esse trabalho é feito pela Sedam numa junção de esforços com o Ibama, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Emater, Embrapa, Batalhão de Polícia Ambiental, Delegacia Especializada contra Crimes ao Meio Ambiente e demais órgãos que fazem parte do Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Queimadas e Incêndios Florestais, constituído por órgãos governamentais e não governamentais. De acordo com o secretário da Sedam, Cletho Muniz de Brito, o órgão ambiental este ano não emitiu nenhuma autorização de queima e nem pretende liberar esse tipo de autorização. “Estamos orientando os produtores rurais sobre as normas e precauções importantes a serem adotadas para evitar às queimadas. O Comitê tem uma série de alternativas que substituem com eficiência a prática do fogo”.Brito disse ainda que a Sedam tem realizado um trabalho de monitoramento e fiscalização aos focos de calor, aplicando termos de advertências aos infratores, a fim de fazer cumprir a legislação ambiental. Além disso tem desenvolvido um trabalho de conscientização ao não uso do fogo, junto aos agricultores e as escolas de base, realizando programas de educação ambiental com palestras e atividades educativas e, para conscientizar os vários seguimentos da sociedade tem realizado campanhas educativas através da mídia, buscando estimular ao máximo alternativas que substituam as queimadas. Em comparação ao ano passado, os registros mostram que diminuiu consideravelmente o número de queimadas em Rondônia. A afirmação é do meteorologista Marcelo Gama. Segundo ele, a SEDAM através da Coordenadoria de Geociência – COGEO, em parceria com o INPE/CPTEC realiza diariamente o monitoramento de focos de calor no Estado. Durante o mês de junho de 2009 foi verificado em todo o Estado de Rondônia apenas 19 focos de calor, representando uma redução de mais de 56 % no número de focos de calor em relação ao mesmo período do ano de 2008 e mais de 91% em relação a 2007. Nos primeiros 15 dias do mês de julho foram registrados em todo o Estado de Rondônia 60 focos de calor, representando uma redução de mais de 40% em relação a 2008 e de mais de 71% em relação a 2007. Riscos e prejuízos causados pelas queimadas O meteorologista da Sedam Marcelo Gama, diz que os efeitos das queimadas duram muito mais do que a fumaça que atrapalha uns poucos centros urbanos e fecha alguns aeroportos. As queimadas além de liberar enorme quantidade de fumaça e partículas, aumentando o teor de CO2 na atmosfera, ameaça a saúde da população, contribuindo com o aumento de problemas respiratórios, podendo trazer prejuízos imensos e duradouros para as florestas, além de contribuir com o aquecimento global.Uma queimada inicial em uma floresta inalterada não parece causar muito dano, mas na verdade a pequena frente de fogo tem impactos severos, matando só pela exposição ao calor, até 40% das árvores de pequeno porte.O uso do fogo além de destruir a floresta, causa a morte de muitos animais, queima a camada de húmus e os micro organismos que fazem a decomposição da matéria morta, tornando o solo mais susceptível ao processo de erosão. Apelo à população para não usar o fogoNesta terça-feira (21) a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, vai fazer às 16 horas, a divulgação do Plano de Ação para combater as queimadas em Rondônia. Essas ações, de acordo com o secretário Cletho Muniz de Brito, vêm sendo realizada continuamente por meio de palestras educativas nas escolas e empresas privadas; blitz e pit stops educativos com distribuição de material informativo; campanha de conscientização na mídia, monitoramente e fiscalização ostensiva.O secretário Brito faz um apelo para que as pessoas não queimem e pede para que os agricultores procurem a Sedam, Ibama, Emater ou Embrapa, pois os técnicos desses órgãos estão à disposição para mostrarem as alternativas e ajudar com orientações que certamente irão evitar enormes prejuízos a saúde humana e ou meio ambiente.


Fonte: Ascom/Sedam

Sedam realiza vistorias no Joana d’Arc para combater às queimadas

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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), através da parceria entre as Coordenadorias de Proteção Ambiental e Educação Ambiental, realizaram uma visita técnica nesta quarta-feira (15) no assentamento Joana d’Arc, localizado na área rural de Porto Velho.
De acordo com os técnicos da Sedam, a visita teve o intuito de esclarecer aos moradores locais a respeito dos prejuízos do uso do fogo no que tange a saúde humana e ao meio ambiente. Para realizar a visitação, os técnicos da SEDAM, Miguel Ângelo Sardi, Nei Roberto Peres, Ana Angélica Carvalho e Anita Thomaz visitaram mais 35 lotes nos quais os moradores foram conscientizados, sensibilizados e também receberam notificações preventivas de combate a incêndio e alerta sobre sanções caso ocorra infração dos moradores. Os técnicos acreditam que os objetivos da visita foram atingidos, pois os moradores ficaram sensibilizados e conscientes a respeito do fogo. Afirmam que as vistorias continuarão e as devidas providências serão tomadas caso seja notificada alguma infração na região ou demais áreas em Rondônia.

Sedam realiza Pit-stop de combate a queimadas

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Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) – por meio da Coordenadoria de Educação Ambiental realizou na última sexta-feira (17), um pit-stop no Espaço Alternativo, localizado na avenida Jorge Teixeira, para alertar a população sobre os riscos causados pelas queimadas.No local foi montada uma barraca com cartazes explicativos sobre a proibição de queimada e seus malefícios. Também ficou amostra materiais recicláveis que podem ser reutilizados.Como alternativa para o não uso do fogo para queima do lixo doméstico, a equipe técnica da Sedam orienta as donas de casa com técnicas de compostagem que além de evitar a queima do lixo, produz adubo para ser utilizado no preparado de mudas para o plantio em áreas urbanas e rurais contribuído para o conforto ambiental.Durante o pit stop um carro de som foi fazendo o alerta para a população e algumas pessoas que estavam no local deixaram o seus recados sobre a queimada. Os gestores da Educação Ambiental estavam conscientizando os populares com informativos relacionados a prevenção , controle e alternativas para não utilização do fogo tanto na área rural como na urbana.Este trabalho já vem sendo realizado desde de 2007, e os agentes de Proteção Ambiental estão percebendo uma boa receptividade da população que se mostra cada vez interessado em preservar o meio ambiente.

Wal-Mart não quer carne de desmatamento

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Empresa não comprará carne proveniente de área desmatada enquanto o setor não apresentar um sistema de rastreamento do produto.

O Wal-Mart reafirmou hoje sua posição de não comprar carne proveniente de área desmatada na Amazônia enquanto o setor não apresentar um sistema de rastreamento do produto. Na prática, diz que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que os frigoríficos atuantes no Pará assinaram com o Ministério Público Federal é um bom avanço, mas não é suficiente. Para André Muggiati, coordenador da campanha da Amazônia no Greenpeace Brasil, a nota mostra claramente a posição do Wal-Mart em defender o interesse de seus consumidores e da sociedade brasileira, que não querem compactuar com o desmatamento da Amazônia. "Esperamos que essa decisão seja adotada pelas demais redes de supermercados, como um claro recado ao agronegócio de que não há mais espaço para produtos que destroem o maior patrimônio brasileiro e causam mudanças climáticas."NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE COMPRA DE CARNE DO PARÁO Wal-Mart mantém a sua posição na suspensão da compra de carnes provenientes de fazendas do Pará, mesmo após a assinatura do Termo de Ajuste de Condutas (TAC) por parte de frigoríficos que atuam na região. A empresa é contrária ao movimento de retomar as compras sem que um processo de auditoria independente com garantia de origem da carne desta região seja estabelecido.O Wal-Mart reconhece os esforços das empresas e produtores que atuam na região e entende que a assinatura do TAC é um bom avanço para a construção de uma cadeia de suprimentos de carne mais responsável.A empresa também está sensível a pressão econômica e social que este embargo tem acarretado a região. “Temos um compromisso com o meio ambiente e com os nossos consumidores. Só voltaremos a fazer negócios com a região após acordo e alinhamento do plano de auditoria proposto inicialmente pelo setor. Entendemos que isso é o mais correto a fazer no momento e está em linha com as expectativas dos nossos clientes”, afirma Héctor Núñez, Presidente do Wal-Mart Brasil.O Wal-Mart assumiu o compromisso de garantir a implementação de um processo de auditoria de origem com todos os frigoríficos com os quais trabalha no Brasil, independente da região de atuação. A empresa está em processo de aprovação destes planos cujos resultados iniciais devem estar prontos em aproximadamente 60 dias.

Bioinseticida será produzido a partir de sisal

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Projeto será desenvolvido em parceria com universidades e centros de pesquisa da Bahia


O sisal da Bahia contará com recursos do Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que fica em Amsterdã, na Holanda, para o aproveitamento do resíduo líquido do sisal para a produção de bioinseticida e parasiticida. Para a primeira etapa do projeto – um estudo de pré-viabilidade para elaboração de um plano de negócios – serão liberados US$ 170 mil, sendo US$ 112 mil de recursos não-reembolsáveis por parte do CFC.O projeto, que foi apresentado pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pelo Sindfibras, com o apoio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), está orçado em US$ 1 milhão. Segundo o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, caso os resultados das pesquisas iniciais sejam positivos, o CFC vai liberar no próximo ano a parcela complementar, de R$ 890 mil, para estudos adicionais e implantação de uma unidade industrial piloto na região sisaleira da Bahia para a produção de bioinseticida e parasiticida. Eles serão produzidos a partir do resíduo líquido da extração da fibra do sisal, hoje estimado em dois bilhões de litros anuais e totalmente descartado no campo.O projeto pretende utilizar o resíduo líquido do sisal também para a produção de dietético. De acordo com o engenheiro químico Adalberto Luiz Cantalino, o adoçante extraído do sisal é a inulina, um produto de origem natural que pode ser utilizado em substituição ao açúcar na indústria alimentícia e farmacêutica que não é absorvido pelo organismo, ou seja, é uma solução natural à substituição dos ciclamatos utilizados na indústria dos dietéticos.Produto vai combater pragas na agriculturaO bioinseticida será empregado para combater pragas na agricultura. Em projeto anterior, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), foi descoberto que o suco do sisal in natura atua como bioinseticida no combate a pragas do plantio de algodão. Mas esse suco começa a fermentar dois dias após sua extração, o que inviabiliza sua produção comercial. “A ideia é extrair o principio ativo e acondicioná-lo, para que tenha um tempo mais longo de vida útil”, disse Cantalino. A vantagem em relação aos inseticidas disponíveis no mercado é a ausência de drogas químicas nocivas ao meio ambiente e ao ser humano. O projeto prevê ainda a produção de um parasiticida para combater pragas comuns em ovinos, bovinos e caprinos.

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A nova campanha visa estimular a redução do consumo de sacolas plásticas

"Saco é um saco" é o slogan adotado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para a nova campanha do órgão, feita em parceria com a rede de supermercados Wal-Mart Brasil. A ação foi apresentada na semana passada, durante o lançamento do Pacto pela Sustentabilidade, iniciativa da rede varejista com o objetivo de propor que a empresa, especialistas e fornecedores trabalhem com o foco na preservação do meio ambiente. O ministro da pasta, Carlos Minc, participou do evento em São Paulo. A nova campanha, visa estimular a redução do consumo de sacolas plásticas e a busca dos usuários por embalagens sustentáveis, informando dados relativos ao consumo das sacolas pelo mundo, recomendando a utilização da versão retornável e sugerindo "recuse, reduza, reutilize". A ação envolve também a criação do blog www.mma.gov.br/sacolasplasticas, em que o consumidor encontra dicas, informações, materiais alternativos e situações nas quais o uso das sacolas é dispensável. O País utiliza 12 bilhões de sacolas por ano e cerca de 66 sacos plásticos por mês para cada brasileiro, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Fonte: Meio & Mensagem

Biodiversidade aquática em risco

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IBGE divulga o mapa das espécies ameaçadas nos biomas aquáticos brasileiros. São pelo menos 238 espécies que caminham para a extinção.



A sustentabilidade no setor da pesca começa ganhar espaço nas preocupações de instituições governamentais, ONGs e empresas. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), “o Estado brasileiro tem fracassado na missão de promover a gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros. Os resultados das avaliações mais recentes apontam que cerca de 80% dos recursos que suportam as principais pescarias encontram-se plenamente explotados, sobrepescados, esgotados ou em processo de recuperação”.O Ministério da Pesca, criado recentemente, não pode ter como objetivo unicamente o desenvolvimento econômico do setor. A nova pasta terá de promover também, urgentemente, um debate nacional para o estabelecimento de uma política para a atividade pesqueira, capaz de preservar as espécies e todo o bioma aquático, afinada com a nova Lei da Pesca. O que se tem visto até agora são medidas pontuais, como as que foram anunciadas em março para a proteção da lagosta, cuja produção vem caindo de forma vertiginosa nos últimos anos.A questão é bem mais ampla e grave, como revela o mapa divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo menos 238 espécies de invertebrados aquáticos e peixes estão ameaçadas de extinção no Brasil, especialmente por causa da sobrepesca (pesca acima da capacidade de produção) e da ocupação da faixa litorânea e a consequente poluição das águas. O Estado de São Paulo lidera as estatísticas, com 86 espécies nessa situação. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem 76 espécies ameaçadas. O mapa do IBGE chega em boa hora e é importante para alertar a sociedade, mas baseia-se principalmente em estudos realizados até 2004 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisa e na literatura especializada.Espécies mais populares, como o caranguejo-uçá, por exemplo, já entraram em colapso em vários Estados brasileiros. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), embora o caranguejo-uçá seja um dos principais produtos das pescarias nos Estados do Piauí e do Maranhão, há indícios de que a sobrepesca pode levar rapidamente ao fim da atividade extrativista desse crustáceo na região. A bióloga Lícia Leone Couto, do IBGE, acredita que o mapa pode ajudar a preservar a biodiversidade. O estudo revela, por exemplo, a coincidência das áreas de ocupação acelerada, nas faixas litorâneas, com a drástica redução da fauna aquática nesses locais. Para Lícia Couto, a visualização do local onde os problemas estão ocorrendo pode ajudar a planejar iniciativas para superá-los. A pesca esportiva e o comércio de peixes ornamentais são outros fatores importantes de destruição da biodiversidade.A chamada Lei da Pesca (Lei nº 11.958, de 26 de junho de 2009), sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva juntamente com a criação do Ministério da Pesca, sinaliza claramente a tendência de incentivo à pesca mais artesanal, que, teoricamente, provoca menor impacto sobre o meio ambiente.A lei estabelece uma isonomia entre agricultura familiar e pesca familiar, estendendo a esta o direito a créditos rurais e o acesso a recursos mais baratos para financiar a produção. O governo incluiu o setor de pesca no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que tem R$ 25 bilhões em recursos para compra de tratores e implementos agrícolas. Agora poderão ser financiadas desde redes de pesca até a modernização e reforma de embarcações. Para Lula, isso inclui melhorias nas condições de manipulação e conservação do pescado a bordo e melhorias nas condições de saúde e segurança do trabalhador. No entanto, o papel das grandes empresas na cadeia produtiva do pescado não pode ser minimizado.O próprio presidente Lula afirmou que as empresas de beneficiamento, transformação e industrialização de pescado poderão se beneficiar de linhas de crédito, desde que comprem a matéria-prima dos pescadores ou de suas cooperativas. “Um grande empresário, para ter direito, tem de comprar o pescado dos pescadores artesanais, que é para ajudar o setor a crescer junto com a indústria de pesca brasileira”, disse o presidente.Em resumo, o Brasil pode entrar num ciclo de grande desenvolvimento do setor pesqueiro, nos próximos anos, impulsionado por uma conjunção de fatores, sem estar devidamente preparado para isso. As consequências podem ser desastrosas para a biodiversidade dos biomas aquáticos. Mas, como no caso da pecuária, não será fácil vencer os desafios dessa área sem uma mobilização geral de toda a sua cadeia produtiva, do pescador ao consumidor, passando pelas indústrias e pelo comércio, tanto atacadista quanto varejista. (Fonte: Celso Dobes Bacarji – Envolverde / Edição de Benjamin S. Gonçalves – Instituto Ethos). Crédito da foto: Embrapa

Óleo usado pode ser entregue em feiras livres

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Na cidade de Santos, moradores podem entregar o óleo na feira livre


Os moradores de Santos já podem entregar em todas as feiras livres da cidade o óleo de cozinha usado. O produto não será reaproveitado para fritar pastel, mas depositado em bombonas de 30 litros.


O projeto Óleo na Feira é uma parceria entre o ambientalista Nelson Rodrigues, o Sindicato dos Feirantes de Santos e Região e a Marim, empresa gerenciadora de resíduos.
A iniciativa teve início no último final de semana. Para conscientizar os moradores, panfletos com conteúdo explicativo são distribuídos pelos feirantes.


O objetivo da campanha é orientar os munícipes sobre a importância de preservar o meio ambiente. Os resíduos recolhidos serão levados para o depósito da Marim, que encaminhará o produto ao interior do Estado, onde será reciclado.
Fonte: A Tribuna - Santos